Quem chega aos Parrozelos pela estrada principal deparasse com uma placa de inicio de localidade meia coberta por ervas o que dá mau aspecto...Já vai sendo tempo de cortar as ervas a volta da placa??
Pois é parece que sim , mas pelos vistos nada é feito.
. Será que depois de morrer alguma entidade acorda e tenta fazer Côja renascer das cinzas, ou apenas se preocupam a fazer o seu funeral? Côja merece mais e merece sem dúvida sair do marasmo que as entidades que a regem a votaram.
A vila de Côja, conhecida como a Princesa do Alva, localiza-se no centro de Portugal, a 67 km de Coimbra, na margem do rio Alva. A sua praia fluvial - o Caneiro de Côja - é a sua principal atracão turística, proporcionando aos turistas um banho refrescante, num ambiente paradisíaco, natural e com pouca intervenção humana e urbanística. Habitantes afáveis e com grande gosto em receber os turistas, o comércio de Côja tem ao longo dos últimos anos, apresentado um interessante crescimento, bem como uma modernização exemplar, tendo em conta que para a maioria do comércio as vendas de Julho e de Agosto são aproximadamente as mesmas que de Setembro a Junho. O parque de campismo (propriedade da FCMP - Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal), junto da praia fluvial é o principal fornecedor de alojamento da freguesia.
Com uma Câmara Municipal (Arganil) e um Presidente da Câmara (Dr. Ricardo Pereira Alves) que devem pensar que a freguesia de Côja pertence a todos os concelhos, menos ao de Arganil; com um Presidente da Junta de Freguesia de Côja (Eng. João Rodrigues Oliveira) que infelizmente não consegue ver aquilo que está mesmo à frente do seu nariz; com uma Região de Turismo (Turismo do Centro de Portugal) que nem sequer deve saber onde fica Côja; com uma mini-hídrica do Alva (entre Côja e Avô) aparentemente propriedade da SONAE e que regula a seu belo prazer o caudal de água do rio; com a FCMP a desleixar-se por completo na manutenção e funcionamento do parque de campismo e por fim, com todas estas entidades e provavelmente outras, de costas voltadas umas para as outras, Côja precipita-se rapidamente para uma morte, que todos vêm e falam, mas que os responsáveis teimam em não ver e achar que tudo está bem.
A principal atração turística de Côja é sem dúvida a sua praia fluvial e é também a principal razão para passar férias em Côja. Há vários anos (mais de 5) que o Caneiro de Côja, não recebe qualquer obra de melhoramento ou manutenção. O piso do caneiro está partido e em elevado grau de degradação. A estrutura do caneiro (mini-barragem) tem zonas muito degradadas que já não conseguem reter a água, as comportas de controle de passagem de água estão num tal estado de degradação, que controlam tudo menos a passagem da água. As escadas para os banhistas saírem da água, só se reparam quando ficam completamente inutilizadas e a sua reparação demora normalmente dois anos. As margens do Alva estão a precisar de uma limpeza urgente com inúmeras arvores caídas ao rio, sem que ninguém proceda à sua limpeza. A qualidade da água (em parte devido à sua escassez) é cada vez pior, mesmo a nível visual. A limpidez da água de outros tempos é apenas uma memória, dos que há mais anos passam as suas férias em Côja. A mini-hidrica, nos meses de Verão especialmente em Julho e Agosto, corta o caudal de água a seu belo prazer, fazendo com que a praia fique sem água. De ano para ano assistimos a uma redução do caudal do rio e a um aumento da degradação da praia, com a impassividade total da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia e do seu Presidente que acham que tudo está bem e nada fazem para melhorar a principal atração de Côja.
Para contrapor a situação da praia fluvial de Côja, podemos ver aqui bem perto duas praias que recentemente sofreram obras de melhoramento, sendo hoje, praias fluviais de referência nesta zona: Avô (Freguesia do Concelho de Oliveira do Hospital) e Benfeita (Freguesia do Concelho de Arganil).
Entre o parque de campismo (que habitualmente fica lotado em Agosto) e a vila de Côja distam aproximadamente 500 m, em que o único caminho é a estrada Arganil - Côja, quase sem bermas. É habitual entre os campistas ir a pé de manhã à vila fazer compras e à noite ir também a pé à vila para o habitual roteiro noturno. O caminho e feito pela borda da referida estrada que nem bermas tem, até hoje, nem a Câmara nem a Junta conseguiram ter a idéia de fazer um simples passeio, para que quem circule a pé o faça pelo menos em segurança, coisa que hoje não acontece.
O parque de campismo que recebe campistas de todos os pontos do país e cada vez mais estrangeiros que visitam a região está também votado ao abandono. A manutenção do parque é cada vez mais deficiente. A FCMP não faz as necessárias obras de melhoramento e manutenção, provocando o desagrado cada vez maior de todos os campistas. Os arruamentos do parque estão em grande parte bastante degradados, não vendo qualquer melhoramento. A limpeza do parque e a manutenção dos balneários e equipamentos está cada vez mais deficiente. A iluminação do campo de jogos é feita apenas com uma lâmpada, com todas as outras fundidas. E para cumulo, este ano o bar/restaurante apenas abriu no final de Julho, mas apenas com serviços mínimos, leia-se só café. Todas estas situações já provocaram a saída prematura de vários campistas do parque. Se a intenção da FCMP é fechar o parque de campismo de Côja, que o diga e assuma de uma vez.
Arganil (Câmara Municipal) tem deixado Côja no eterno esquecimento, só se lembrando de Côja de 4 em 4 anos, convenientemente coincidindo com os anos de eleições. Este esquecimento tem sem dúvida a conivência da Junta de Freguesia que não tem lutado pelo lugar de relevo que Côja sem dúvida merece, no panorama turístico nacional. A continuar com esta situação apenas um futuro se prevê para Côja, a sua morte. Será que depois de morrer alguma entidade acorda e tenta fazer Côja renascer das cinzas, ou apenas se preocupam a fazer o seu funeral? Côja merece mais e merece sem dúvida sair do marasmo que as entidades que a regem a votaram.
Noticia retirada do Jornal de Arganil...
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